NOSSA SENHORA SOFREU AS NOSSAS DORES
(fonte: Professor Felipe Aquino - Canção nova)
A Igreja nos ensina a meditar as “Sete Dores da Virgem Maria”, os momentos cruciais, martirizantes, que ela viveu ao lado de Jesus. Ele sofreu a Paixão, ela sofreu a compaixão. Por tudo o que ela sofreu por amor de Seu Filho amado e por nós, a Igreja a tem como a Consoladora dos Aflitos.
Santa Teresinha do Menino Jesus disse:
“Não tenha receio de amar demasiadamente a Santa Virgem; tu nunca conseguirás amá-la como Ela merece e Jesus ficará muito contente com este amor, pois a Santa Virgem é Sua Mãe.”
A Igreja nos ensina a meditar as “Sete Dores da Virgem Maria”, os momentos cruciais, martirizantes, que ela viveu ao lado de Jesus. Ele sofreu a Paixão, ela sofreu a compaixão. Por tudo o que ela sofreu por amor de Seu Filho amado e por nós, a Igreja a tem como a Consoladora dos Aflitos.
A Virgem Maria é a “Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve”. É a ela que vamos “suspirando e gemendo nesse vale de lágrimas” que o pecado transformou esse mundo. Ela volve a nós pecadores os seus olhos misericordiosos e tem compaixão de nós. Assim como ela acompanhou Jesus no caminho do Calvário até o Gólgota, nos acompanha também em nossas lutas, tentações, aflições e sofrimentos de toda ordem.
O Papa João Paulo II disse que “ela foi aquela que mais cooperou com a obra da Redenção realizada por Jesus”. Ninguém esteve tão perto Dele; ninguém sofreu tanto como ela.
Contemplar as suas dores, mirar as suas lágrimas, é haurir lições e graças preciosas, assim como contemplar a Via Sacra de Jesus.
Santa Brígida da Suécia diz em suas revelações que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas dores e lágrimas.
Eis as promessas:
1 – Porei a paz em suas famílias.
1 – Porei a paz em suas famílias.
2- Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
3- Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4- Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha a adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas.
5- Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6- Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7- Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minhas lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.
A devoção a Nossa Senhora das Dores é das mais ricas. Por suas dores Ela nos ensina que se chega à perfeição cristã pelo sofrimento aceito com fé, paciência, e oferecido a Deus como “matéria-prima” de salvação e profunda comunhão com Deus. “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Venerar a Rainha dos Mártires é receber o dom da fortaleza para as lutas da vida. Meditar as dores de Maria nos faz crescer no amor para com Ela, assim como meditar a Paixão do Senhor nos faz amá-Lo mais. Contemplar as lágrimas de Maria nos consola.
Maria é também a Rainha dos Confessores e dos Mártires, pois, mais do que todos eles, testemunhou Jesus até o fim. Já nos primeiros séculos, sob a terrível perseguição dos romanos, os cristãos se refugiavam sob a proteção da Mãe de Deus. A oração mais antiga dirigida a Ela, que se conhece, é aquela que os cristãos e mártires rezavam em Alexandria já no segundo século:
“Debaixo da Vossa Proteção nos refugiamos ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre dos perigos, Virgem gloriosa e bendita. Amém.”
Ela é a Rainha de todos os Santos, pois ninguém a superou em santidade, desde sua concepção virginal. Maria é Rainha porque seu Filho é Rei. O próprio anjo Gabriel disse a ela: “… e Seu reino não terá fim” (Lc 1,33).
Ela é a Rainha de todos os Santos, pois ninguém a superou em santidade, desde sua concepção virginal. Maria é Rainha porque seu Filho é Rei. O próprio anjo Gabriel disse a ela: “… e Seu reino não terá fim” (Lc 1,33).
A devoção às Sete dores de Maria teve origem de modo especial na Ordem dos Servitas, ou Servos de Maria. Compõe-se de sete partes ou séries de grãos, cada uma formada de um Pai-Nosso e sete Ave-Marias em honra das Sete Dores da Santíssima Virgem.
D. Fr. Alexandre da Sagrada Família, bispo de Málaga, em seu livro “A Devoção das Dores a Maria”, diz:
“Virgem Doloríssima, eu seria um ingrato se não me esforçasse em promover a memória e o culto de vossas dores. Vosso Divino filho tem vinculado a devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos e particularmente na hora da morte. Vinde todos que tendes sede, vinde fartar-vos neste manancial de abundantes graças.”
É preciso meditar muitas vezes nas dores da Virgem Maria para consolar o seu Sagrado Coração e crescer na virtude. Ela disse a uma alma santa:
“Ó almas que sofreis, vinde para perto de meu Coração e aprendei comigo. É junto de meu Coração transpassado de dor que achareis consolação! Mães aflitas, esposas amarguradas, jovens desorientados, meditando nos meus sofrimentos tereis força para atravessar todas as dificuldades. Que minhas dores vos comovam o coração, impulsionando-vos para a prática do bem.”
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