quarta-feira, 24 de setembro de 2014

UM ESPINHO NA CARNE



UM ESPINHO NA CARNE

É em nossa fraqueza que Deus vem em nosso auxilio com a sua graça. Basta-te a minha graça! 

São Paulo teve uma experiência impressionante com Jesus. Ele relata na segunda Carta aos coríntios. Primeiro começa dizendo que “foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir”. Depois, relata o seguinte: “para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo”. (2 Cor 12,4-10).

Ninguém sabe ao certo o que era “esse espinho na carne” de São Paulo, mas certamente era algo que muito o incomodava. Alguns dizem que era uma doença nas vistas, outros dizem que ele tinha contraído malária; enfim, era algo que o fazia sofrer.

O mais interessante é que Paulo pediu a Jesus que retirasse dele esse espinho, mas o Senhor disse: Não! E ele entendeu porquê: para que “a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho”, uma vez que ele tinha sido “arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir”. Paulo podia ficar vaidoso, então o Senhor o impedia com o espinho na carne. Conosco também acontece o mesmo, especialmente quem se destaca.

Certamente cada um de nós tem esse espinho na carne, que pode ser de fundo físico ou espiritual. Certa vez eu experimentei um espinho desses, na alma, é pior do que no corpo. Sentia-me com uma brasa na alma ou uma flecha no coração. Roguei também ao Senhor, insistentemente, que me livrasse daquele espinho, mas Ele não me livrou. Então comecei a procurar a causa do Senhor me manter naquela situação. Deixei minha alma em silêncio, para tentar ouvir a Sua voz.

No silêncio da dor da alma, parece que uma voz falava no meu intimo: “Quanto maior for o sofrimento oferecido a Deus, com amor, mais nós o agradamos, mais temos méritos diante Dele e mais se apressa a nossa santificação”. Então entendi que o Senhor providenciava a minha salvação. Deixava-me naquele purgatório terreno, o tempo que for necessário, para me purificar. Lembrei-me do Eclesiástico: “prepara a tua alma para a provação, humilha teu coração, espera com paciência, sofre as demoras de Deus, não te perturbes no tempo da infelicidade. Na dor permanece firme, na humilhação tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata e os homens agradáveis a Deus pelo cadinho da humilhação” (Eclo 2,1-6).

E a voz continuava a me dizer: “A prata e o ouro só ficam purificados no fogo quando começam a refletir neles o Rosto do ourives”.

Entendi que nossa purificação só termina quando o Rosto de Deus brilha em nossa alma; antes as escórias têm de serem queimadas.

Mas, muitas delas não as vemos; e por isso achamos que não as temos, mas Deus as vê, e quer remove-las de nós. Paciência!
São Paulo disse aos romanos que “Deus nos predestinou para sermos conforme a imagem do Seu Filho” (Rom 8,29). É a meta de Deus para cada filho, ver o Rosto de Jesus em nós. Então, nossa purificação só terminará – como o ouro e a prata – quando Jesus estiver formado em nós. Isto começa aqui e pode ser concluído na eternidade, no Purgatório.

Não desanimemos e nem desesperemos, é uma grande e bela obra de Deus. Todos os santos passaram por isso para chegar ao céu. No silêncio da meditação Deus me ensinava que é na paciência com este espinho na carne que temos a oportunidade de rezar mais.

Como disse João Paulo II, “quanto mais se sofre, mais é necessário rezar”. Além disso, é uma grande oportunidade de oferecer a dor pelos outros: a saúde e a salvação dos entes queridos, o sufrágio das almas do Purgatório, as lutas da Igreja, a santificação do clero, etc. É nisso que Deus nos liberta de nós mesmos, de nossos egoísmos, vanglória, apegos desordenados, busca de prazeres, maledicências, iras, invejas...

Entendendo a importância disso, São Paulo disse aos coríntios: “de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,5).

É em nossa fraqueza que Deus vem em nosso auxilio com a sua graça. Basta-te a minha graça! Não entendemos bem porque Ele permite esse espinho em nossa carne; mas Ele nos conhece e nos ama, sabe qual é o remédio que nossa alma precisa.

É o Médico que deve prescrever o remédio, e não o do
ente.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O PODER DA AVE-MARIA.




Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo.
Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente.
– Podem dar grande alegria à Mãe de Deus para se obter as graças que ela deseja.
– Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e  nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.
– A Ave Maria é como uma mina de ouro da qual nós podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a Ave Maria? Tudo o que temos que fazer é saber seu valor e compreender seu significado.
– S. Jerônimo nos diz que “as verdades contidas no Ave Maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente.”
– S. Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, como Leo XIII o chamou, pregou o Ave Maria por 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.
– Pe. F. Suárez, o santo e erudito jesuita, declarou que ao morrer dispostamente daria todos os livros que escreveu, todas as obras de sua vida, pelo mérito de uma só Ave Maria rezada devotamente.
– S. Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando
para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”
– Um certo homem encontrou a alegria em orar lentamente a Ave Maria. A bendita Virgem em troca apareceu-lhe sorrindo e anunciando-lhe o dia e hora de sua morte, concedendo-lhe uma santa e feliz. Depois de sua morte, um lírio branco cresceu de sua boca e escrito em suas pétalas: “Ave Maria.”
– Cesário descreve um incidente similar. Um santo e humilde monge viveu no monastério. Sua mente e memória estavam tão fracas que ele somente podia repetir uma oração, que era a Ave Maria. Depois de sua morte uma árvore cresceu sobre sua sepultura e em todas suas folhas estava escrito: “Ave Maria”.
Estas belas histórias nos mostram quantas devoções há para Nossa Senhora, e o poder atribuído à Ave Maria rezada devotamente. Cada vez que dizemos a Ave Maria repetimos as mesmas palavras com que o arcanjo Gabriel saudou Maria no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.
Muitas graças e alegrias encheram a alma de Maria naquele momento.
Quando oramos o Ave Maria ofertamos novamente essas graças e alegrias à Nossa Senhora e ela os aceita com imenso prazer. Em troca ela nos dá uma ação dessas alegrias.
Certa vez Nosso Senhor pediu a S. Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: “Querido Senhor, eu não posso lhe dar nada que eu já não lhe dei, todo meu amor”.
Jesus sorriu e disse: “Francisco, dê-me tudo de novo e de novo e irá dar-me  o mesmo prazer”.
Da mesma forma nossa querida Mãe aceita cada vez que oramos o Ave Maria e  recebe as alegrias e prazer que ela teve das palavras de S. Gabriel.
Deus Todo-poderoso deu a Sua Bendita Mãe toda a dignidade, grandeza e santidade necessária para torná-la perfeita para ser sua Mãe.
Mas Ele também lhe deu toda a doçura, amor, brandura e afeto necessário para  fazê-la também nossa querida Mãe. Maria é realmente nossa Mãe.
Assim como os filhos se dirigem às suas mães para pedir ajuda, da mesma forma deveríamos ir com a mesma confiança ilimitada a Maria.
S.Bernardo e muitos Santos disseram que nunca ouviram falar em qualquer tempo ou lugar que Maria se recusou a ouvir as orações de seus filhos na Terra.
Por que não percebemos estas consoladoras verdades? Por que recusar o amor e  consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?
É nossa lamentáve a nossa ignorância lamentável que nos priva desta ajuda e consolação.
Amar e confiar em Maria é ser feliz agora na Terra e depois feliz no céu.  O dr.Hugh Lammer foi um dedicado protestante, com forte ódio contra a Igreja Católica.  Um dia ele encontrou uma explicação da Ave Maria e começou a lê-la. Ele ficou tão encantado com ela que começou a rezá-la diariamente. Insensivelmente, toda a sua animosidade anti-católica começou a desaparecer. Ele se tornou um bom católico, um santo padre e um professor de Teologia Católica em Breslau.
Chamaram um sacerdote ao lado de cama de um homem que morria no desespero  por causa dos seus pecados. O homem recusava se confessar. Como um recurso último o sacerdote pediu-o a orar pelo menos a Ave Maria. Logo após, o pobre homem fez uma confissão sincera e morreu uma morte santa.
Na Inglaterra, perguntaram a um sacerdote da paróquia ver uma senhora protestante que estava gravemente doente, e que desejava se tornar católica.  Perguntado se alguma vez ela já tinha ido à Igreja Católica ou se ela tinha falado com católicos, ou se ela tinha lido livros Católicos, ela respondeu: “não”. Tudo o que ela podia lembrar era que, uma amiga lhe ensinou o Ave Maria, o qual era rezava toda noite. Ela foi batizada e, antes de morrer, teve a
felicidade de ver seu marido e filhos batizados.
S. Gertrudes diz-nos no seu livro “Revelações” que quando nós agradecemos a Deus pelas as graças que Ele deu a qualquer Santo, tornamo-nos participantes daquelas determinadas graças.
Que graças então não temos quando oramos o Ave Maria agradecendo a Deus por todas as inexprimíveis graças que Ele deu a Sua Bendita Mãe?
“Uma Ave Maria dita sem sensível fervor,mas com um puro desejo em um tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista do que um Rosário inteiro no meio das consolações”. (Nossa Senhora a Ir. Benigna Consolata Ferrero)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

NOSSA SENHORA SOFREU AS NOSSAS DORES

NOSSA SENHORA SOFREU AS NOSSAS DORES
(fonte: Professor Felipe Aquino - Canção nova)

A Igreja nos ensina a meditar as “Sete Dores da Virgem Maria”, os momentos cruciais, martirizantes, que ela viveu ao lado de Jesus. Ele sofreu a Paixão, ela sofreu a compaixão. Por tudo o que ela sofreu por amor de Seu Filho amado e por nós, a Igreja a tem como a Consoladora dos Aflitos.
Santa Teresinha do Menino Jesus disse:
“Não tenha receio de amar demasiadamente a Santa Virgem; tu nunca conseguirás amá-la como Ela merece e Jesus ficará muito contente com este amor, pois a Santa Virgem é Sua Mãe.”
A Igreja nos ensina a meditar as “Sete Dores da Virgem Maria”, os momentos cruciais, martirizantes, que ela viveu ao lado de Jesus. Ele sofreu a Paixão, ela sofreu a compaixão. Por tudo o que ela sofreu por amor de Seu Filho amado e por nós, a Igreja a tem como a Consoladora dos Aflitos.
A Virgem Maria é a “Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve”. É a ela que vamos “suspirando e gemendo nesse vale de lágrimas” que o pecado transformou esse mundo. Ela volve a nós pecadores os seus olhos misericordiosos e tem compaixão de nós. Assim como ela acompanhou Jesus no caminho do Calvário até o Gólgota, nos acompanha também em nossas lutas, tentações, aflições e sofrimentos de toda ordem.
O Papa João Paulo II disse que “ela foi aquela que mais cooperou com a obra da Redenção realizada por Jesus”. Ninguém esteve tão perto Dele; ninguém sofreu tanto como ela.
Contemplar as suas dores, mirar as suas lágrimas, é haurir lições e graças preciosas, assim como contemplar a Via Sacra de Jesus.
Santa Brígida da Suécia diz em suas revelações que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas dores e lágrimas.
Eis as promessas:
1 – Porei a paz em suas famílias.
2- Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
3- Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4- Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha a adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas.
5- Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6- Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7- Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minhas lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.
A devoção a Nossa Senhora das Dores é das mais ricas. Por suas dores Ela nos ensina que se chega à perfeição cristã pelo sofrimento aceito com fé, paciência, e oferecido a Deus como “matéria-prima” de salvação e profunda comunhão com Deus. “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Venerar a Rainha dos Mártires é receber o dom da fortaleza para as lutas da vida. Meditar as dores de Maria nos faz crescer no amor para com Ela, assim como meditar a Paixão do Senhor nos faz amá-Lo mais. Contemplar as lágrimas de Maria nos consola.
Maria é também a Rainha dos Confessores e dos Mártires, pois, mais do que todos eles, testemunhou Jesus até o fim. Já nos primeiros séculos, sob a terrível perseguição dos romanos, os cristãos se refugiavam sob a proteção da Mãe de Deus. A oração mais antiga dirigida a Ela, que se conhece, é aquela que os cristãos e mártires rezavam em Alexandria já no segundo século:
“Debaixo da Vossa Proteção nos refugiamos ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre dos perigos, Virgem gloriosa e bendita. Amém.”
Ela é a Rainha de todos os Santos, pois ninguém a superou em santidade, desde sua concepção virginal. Maria é Rainha porque seu Filho é Rei. O próprio anjo Gabriel disse a ela: “… e Seu reino não terá fim” (Lc 1,33).
A devoção às Sete dores de Maria teve origem de modo especial na Ordem dos Servitas, ou Servos de Maria. Compõe-se de sete partes ou séries de grãos, cada uma formada de um Pai-Nosso e sete Ave-Marias em honra das Sete Dores da Santíssima Virgem.
D. Fr. Alexandre da Sagrada Família, bispo de Málaga, em seu livro “A Devoção das Dores a Maria”, diz:
“Virgem Doloríssima, eu seria um ingrato se não me esforçasse em promover a memória e o culto de vossas dores. Vosso Divino filho tem vinculado a devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos e particularmente na hora da morte. Vinde todos que tendes sede, vinde fartar-vos neste manancial de abundantes graças.”
É preciso meditar muitas vezes nas dores da Virgem Maria para consolar o seu Sagrado Coração e crescer na virtude. Ela disse a uma alma santa:
“Ó almas que sofreis, vinde para perto de meu Coração e aprendei comigo. É junto de meu Coração transpassado de dor que achareis consolação! Mães aflitas, esposas amarguradas, jovens desorientados, meditando nos meus sofrimentos tereis força para atravessar todas as dificuldades. Que minhas dores vos comovam o coração, impulsionando-vos para a prática do bem.”
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O SANTÍSSIMO NOME DE MARIA



(fonte: Prof. Felipe Aquino - Canção Nova)

O SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

Hoje a Igreja celebra a festa do Santo Nome de Maria. Deus sempre valorizou o nome das pessoas e esses nomes estiveram ligados à identidade e à missão delas. Por exemplo, Jesus mudou o nome de Simão (cf. Jo 1, 40s) para Képhas ( = Pedro); uma vez que ele seria a Pedra sobre a qual o Senhor edificaria a sua Igreja (cf. Mt 16,18). "Tu és Pedro..." 

A Sagrada Escritura sempre valorizou muito o nome dos personagens do povo de Deus. O próprio nome de Jesus indica a sua identidade: "Deus salva", e o Anjo Gabriel o deu a Maria e a José: "Ela dará à luz um filho a quem tú porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados" (Mt 1, 21). 

Certamente, devemos concluir que o santo nome da Virgem Maria não foi dado sem um sentido, e certamente foi dado por Deus por inspiração a seus pais Santa Ana e São Joaquim. E o Arcanjo Gabriel pronuncia o seu nome: "Não temas Maria, porque achaste graça diante do Senhor" (Lc 1,30). 
Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz mery, da língua egípcia que significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: "Estrela do Mar; Esperança; Excelsa; ou Sublime", entre outros. 


Não importa, contudo, o real significado, mas o que se tornou a partir do momento que a Mãe do Redentor o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre. 

Todo católico ama e pronuncia muitas vezes o santo nome de sua Mãe Santíssima, Virgem, Imaculada e Assunta ao céu. Quando rezamos o santo Rosário o pronunciamos sem cessar, clamando a sua ajuda e poderosa intercessão. "Ave Maria, cheia de graça..." , "Santa Maria Mãe de Deus..." E o bom povo brasileiro gosta de colocar em suas filhas este sagrado nome: Maria Isabel, Maria Aparecida, Maria do Socorro, Maria das Dores, Maria do Carmo, Maria... Maria... Maria... Que povo devoto à Virgem Maria! 

O Padre Antônio Vieira, em um dos seus mais inspirados escritos, diz: 

"Só vos digo que invoqueis o nome de Maria quando tiverdes necessidade dele; quando vos sobrevier algum desgosto, alguma pena, alguma tristeza; quando vos molestarem os achaques do corpo, ou vos molestarem os da alma; quando vos faltar o necessário para a vida...; 

Quando os pais, os filhos, os irmãos, os parentes se esquecerem das obrigações do sangue; quando vo-lo desejarem beber a vingança, o ódio, a inveja; quando os inimigos vos perseguirem, os amigos vos desampararem, e donde semeastes benefícios, colherdes ingratidões e agravos; 

Quando os maiores vos faltarem com a justiça, os menores com o respeito, e todos com a proximidade; quando vos inchar o mundo, vos lisonjear a carne, e vos tentar o demônio, que será sempre e em tudo; quando vos virdes em alguma dúvida ou perplexidade, em que vós não saibais resolver nem tomar conselho; [...]

[...]E como em todas estas coisas, em cada uma delas necessitamos de luz, alento e remédio mais que humano, se em todas e cada uma recorrermos à proteção e amparo da mãe das misericórdias, não há dúvida que, obrigados da mesma necessidade, não haverá dia, nem hora, nem momento em que não invoquemos o nome de Maria". 

Todos os santos, sem exceção, engrandeceram o sagrado nome da Virgem Maria e por isso a Igreja celebra a festa do seu santo nome. 

Santa Maria, rogai por nós!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE AS MULHERES?


O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE AS MULHERES?
fonte: prof. Felipe Aquino - Canção Nova.
Conheça alguns ensinamentos bíblicos:
“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas” (Sl 126,3).
“Feliz o homem que tem uma boa mulher, pois, se duplicará o número de seus anos. A mulher forte faz a alegria de seu marido, e derramará paz nos anos de sua vida. Rico ou pobre, (o seu marido) tem o coração satisfeito, e seu rosto reflete alegria em todo o tempo”. (Eclo 26,1-4)
“A graça de uma mulher cuidadosa rejubila seu marido, e seu bom comportamento revigora os ossos”. (Eclo 26,17)
“A mulher santa e honesta é uma graça inestimável; não há peso para pesar o valor de uma alma casta”. (Eclo 26,19)
“Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa”. (Eclo 26,21)
“Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura”. (Eclo 26,22)
“Como fundamentos eternos sobre pedra firme, assim são os preceitos divinos no coração de uma mulher santa”. (Eclo 26,24)
“Encontrar uma mulher é encontrar a felicidade, e obter um favor de Iahweh”. (Pr 18,22)
“Quem encontrará a mulher talentosa? Vale muito mais do que as pérolas”. (Pr 31,10)

domingo, 7 de setembro de 2014

VIVA EM SANTIDADE.!!!!!


FONTE: Pe Roger - canção nova.
(23FEV2014) Viva a santidade de Deus em sua vida!
Não tenha vergonha, receio, medo, não tenha outra meta na sua vida a não ser buscar a santidade, com todas as forças da sua alma, do seu coração e da sua existência!
”Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
Todo bom filho deseja se parecer com o pai naquilo que este tem de melhor, ou procura, pelo menos, imitá-lo naquilo que ele tem de mais imitável, agradável. Nosso Pai é maravilhoso, perfeito, eterno, santo; e uma vez que o Nosso Deus é santo, a nossa obrigação também é sermos santos, imitarmos e vivermos a santidade de Deus em nossa vida.
Deixe-me dizer uma coisa: santidade não é luxo ou privilégio de alguns homens e mulheres que puderam viver uma santidade num sentido mais radical da palavra, como os santos a quem nós conhecemos e amamos tanto. Santidade é obrigação de todo batizado, de todo homem e de toda mulher que se tornam discípulos (as) de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não existe receita melhor para fazer a vontade de Deus, para viver conforme Deus deseja que vivamos no meio deste mundo, do que buscarmos viver a santidade. Não tenha vergonha, receio, medo, não tenha outra meta na sua vida a não ser buscar a santidade com todas as forças da sua alma, do seu coração e da sua existência! É por isso que Jesus nos dá hoje a direção e o caminho para vivermos a santidade.
O Evangelho de hoje está dizendo: ”Não faça como os antigos que tratavam tudo no olho por olho e dente por dente” (Mt 5, 38). O Senhor nos aconselha a fazer diferente: se alguém lhe dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda (cf. Mt 5, 39 ). Para um bom entendedor fica claro que a vingança não é de Deus, nós não devemos nos vingar pelo mal que as pessoas nos fazem. Nós não somos de tratar mal a quem nos trata mal, nós respondemos com a resposta de Deus para o mal que as pessoas nos fazem. Se nos fazem o mal, nós fazemos o bem a eles; se não nos cumprimentam, nos os cumprimentamos; se olham para nós com uma cara fechada, nós respondemos a eles com um sorriso singelo, discreto, mas verdadeiro.
Além do mais, o discípulo de Jesus não odeia a quem não o quer bem; ele ama o seu próximo, mas ama também os seus inimigos e reza por quem o persegue, ele quer bem a todos! Por isso, aquele que se faz discípulo de Jesus Cristo não cultiva qualquer espécie de mágoa ou quaisquer sentimentos negativos que nos levam a fazer distinção de pessoas. A alguns nós queremos bem, a outros nós não queremos tão bem assim ou até queremos mal. Contudo, alguém vai dizer assim: ”Nossa! Mas eu não tenho sangue de barata! Eu não tenho capacidade para querer fazer bem a quem me faz mal”.
É por isso que recebemos em nós o Sangue de Cristo, o Corpo d’Ele, para nos revestirmos d’Ele e aprendermos as Suas obras de amor e bondade. Não vale a pena retribuir com a mesma moeda, só quem perdoa o seu próximo, só quem sabe amar o seu inimigo, só quem sabe querer bem a quem lhe quer mal é quem se propõe a viver santidade com seriedade!
Que Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

LEIA BIBLIA DIARIAMENTE.

de caráter religioso sempre.
Quer falar com Deus apenas feche seus olhos e fale o Senhor te ouvirá e te atenderá. Creia.
Quer mais. Leia a Palavra Deus na biblia.
Onde Deus nos ensina como AMAR; a força do PERDÃO e crer que um dia entraremos no Reino
de Deus.
Que devemos vigiar.
Que Jesus Cristo, seu filho unigenito, concebido pelo Espirito Santo no seio na virgem Maria
vira. Creia.